Anjos, Augusto dos: Canto da onipotência
Canto da onipotência (Portuguese)Cloto, Átropos, Tifon, Laquesis, Siva... E acima deles, como um astro, a arder, Na hiperculminação definitiva O meu supremo e extraordinário Ser!
Em minha sobre-humana retentiva Brilhavam, como a luz do amanhecer, A perfeição virtual tornada viva E o embrião do que podia acontecer!
Por antecipação divinatória, Eu, projetado muito além da História, Sentia dos fenômenos o fim...
A coisa em si movia-se aos meus brados E os acontecimentos subjugados Olhavam como escravos para mim!
|
Canto de omnipotencia (Spanish)Cloto, Átropos, Tifón, Laquesis, Sira... Y sobre ellas, cual astro empieza a arder Hiperculminación definitiva ¡Mi supremo y extraordinario Ser!
En mi sobrehumana retentiva Brillaban, cual la luz de amanecer. La perfección virtual tornada viva/ ¡Embrión de algún posible acontecer!
Por anticipación divinatoria, Yo, proyectado allende de la Historia Sentía de los fenómenos el fin…
La cosa-en-sí movíase a mis aullidos, Los acontecimientos sometidos Miraban, como esclavos, hacia mí.
|