This website is using cookies

We use cookies to ensure that we give you the best experience on our website. If you continue without changing your settings, we'll assume that you are happy to receive all cookies on this website. 

Anjos, Augusto dos: A mi padre muerto (A meu pai morto in Spanish)

Portre of Anjos, Augusto dos

A meu pai morto (Portuguese)

Madrugada de Treze de Janeiro.

Rezo, sonhando, o ofício da agonia.

Meu Pai nessa hora junto a mim morria

Sem um gemido, assim como um cordeiro!

 

E eu nem lhe ouvi o alento derradeiro!

Quando acordei, cuidei que ele dormia,

E disse à minha Mãe que me dizia:

“Acorda-o”! deixa-o, Mãe, dormir primeiro!

 

E saí para ver a Natureza!

Em tudo o mesmo abismo de beleza,

Nem uma névoa no estrelado véu...

 

Mas pareceu-me, entre as estrelas flóreas,

Como Elias, num carro azul de glórias,

Ver a alma de meu Pai subindo ao Céu!



Uploaded byP. T.
Source of the quotationhttp://www.antoniomiranda.com.br

A mi padre muerto (Spanish)

Madrugada tristísima de enero.

Sueño y rezo el oficio de agonía.

¡Mi Padre, en ese instante, se moría

Sin un gemido, así como un cordero!

 

¡Ni le oí el aliento postrimero!

Al despertar, supuse que él dormía,

Y respondí a mi Madre que pedía

“¡Llámalo!”: — “!Déjalo dormir primero!”

 

¡Salí por ver a la Naturaleza!

En todo, un vasto abismo de belleza;

Nada entelaba el estrellado velo...

 

¡Mas parecióme ver, como en la historia

De Elías, en un carro azul de gloria

Subir el alma de mi Padre al Cielo!



Uploaded byP. T.
Source of the quotationhttp://www.antoniomiranda.com.br

minimap